Conheça mais sobre o Angra

Posted by Raonie Dias | Posted in , | Posted on terça-feira, dezembro 01, 2009




A banda a qual quero falar essa semana, é uma banda brasileira (e aproveitem, não me verão falar de bandas brasileiras a não ser umas três, quatro, que no final da matéria revelarei) que tem me marcado muito nos últimos meses, mais precisamente no decorrer do último ano. Sim, estamos falando do Angra. Muita gente discorre sobre a banda, inclusive dos milhões de mitos e discussões que se formaram sobre a mesma ao decorrer destes quase 20 anos de carreira. Não estou aqui para tomar qualquer partido nas discussões entre fãs assíduos. Pelo contrário, só venho aqui prestigiar e prestar homenagem à uma das melhores banda do Heavy Metal mundial, aclamada por fãs em todo o canto do globo.

C
omo citei anteriormente, como guitarrista o ponto principal que me marcou no Angra foram as guitarras e as melodias por elas construídas. Os gênios por trás delas? Nada menos que Kiko Loureiro e Rafael Bittencourt, mas logo falaremos disso. O Angra surge no ano de 1991, quando o então metal melódico estava em ascenção com bandas como o Helloween. A questão é que a união de músicos de primeira classe acabou dando origem a uma banda de primeiríssima qualidade que brilhou no mundo todo. Cada membro tem sua participação bem marcante na banda. André Matos até então era a principal peça, sua voz marcou o mundo e o elevou ao patamar de um dos melhores vocalistas do mundo, ao lado de nada menos que Bruce Dickinson. Rafael e Kiko não tenho nem o que dizer.

Luís Mariutti destrói nas linhas de baixo e o último membro para formar a banda a
partir do segundo álbum Ricardo Confessori. É lançado então em meados da década de 90 o álbum Angels Cry, com sucessos marcantes como Angels Cry, Time além do estrondoso single Carry On, onde André alcança notas até então inimagináveis para um vocalista de uma banda. Depois veio um álbum sem muita expressão e número em termos de venda, mas muito bom em termos musicais Holy Land. Fireworks surge em 1998 e ajuda ao angra atingir a marca de mais de 1 milhão de álbuns vendidos ao redor do globo. Os problemas começam a surgir, e esses desentendimentos culminam em apresentações péssimas da banda que podem ser até conferidas no youtube. Então é a partir deste momento que começa a primeira crise na banda.

Em 99 os membros André Matos, Luís Mariutti e Ricardo Confessori abandonam a banda alegando divergências musicais e então fundam o Shaman (que ganhará um artigo próprio também, então não citarei muito por aqui). A então dupla remanscente (Kiko e Rafael) escolhem criteriosamente mais três membros e em 2001 o Angra volta à ativa com o álbum Rebirth.
Os membros escolhidos para substituírem os originais são pessoas de alta qualidade musical e profissional. Edu Falaschi entra nos vocais, Felipe Andreoli no baixo e Aquiles Priester na batera. Para muitos fãs Edu não chega nem perto do André, mas aí estaríamos entrando naquelas lendas e discussões que falei que não citaria. O álbum é aclamado e culmina na gravação de um DVD no Credicard Hall. Logo após isso a banda lança mais alguns trabalhos menos significativos em questão de mídia. Em 2006 a banda entra na segunda crise, desta vez com o então empresário Toninho Pirani, que envolve o nome da banda em problemas legais. Mais uma vez a banda entre em um hiato onde seus membros tratam de lançar trabalhos solos. No ano de 2009 o Angra retorna com uma turnê com o Sepultura, muito bem recebida pelos fãs brasileiros e do mundo, reascendendo assim aquela velha faísca de esperança em relação a melhor banda de metal brasileira (fãs do Sepultura que me perdoem).

O Angra continua a ser
um marco mundial, e ao lado de outras bandas brasileiras, mostra que o nosso país traz grandes pérolas para o metal mundial. A única coisa que escreverei sobre bandas brasileiras será sobre o Dr. Sin, Shaman, trabalhos paralelos de membros do Angra/Shaman e Sepultura. O resto a gente deixa para o resto.

Algumas fotos dos melhores momentos do Angra!





Para dicas de música temos dezenas! Ouçam Carry On, Time, Fireworks, Wings of Reality, Angels Cry da época do André. Da época do Edu ouçam Rebirth, Nova Era, Heroes of Sand, Millenium Sun.






Abração e segu
e o Rock!

Comments (2)

O Edu Falaschi até que não é um mau cantor, mas ele tentando cantar "Carry On" é vergonhoso. E ele bem que poderia dar um jeito na pronúncia dele, que é horrivel também.

Nisso eu concordo com vc, não escondo minha preferência pelo André. Mas já que não tem como, vamos de Edu mesmo

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